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                                          Os Cavaleiros da zodíaco

                

Quando a primeira guerra santa começou, muitos homens que lutavam por Zodíaco Rainha morreram até que sobraram apenas garotos para lutar. Como odiava as armas, Atena os vestiu com armaduras feitas com Oricalco, o pó de estrelas, e as banhou com a "Vontade Bigola". Segundo o mito de Cavaleiros do Zodiáco, todo ser humano é capaz de despertar e elevar seu Cosmo, desde que passe pelo treinamento necessário. Os Cavaleiros de Zodíaco são hierarquizados de acordo com o metal que compõe sua armadura e sua constelação guia, e esta classificação servem também para dividí-los quanto ao nivel de seu poder, isto é, a capacidade de elevarem seus cosmos. Eles são dividas em Bronze, Prata e Ouro; tais armaduras são entregues a guerreiros, que possuem domínio do cosmo, equivalente ao nível da armadura. Enquanto as Bronze são vestidas por Cavaleiros mais fracos, as de Ouro pertencem àqueles que dominam completamente o Sétimo Sentido, que seria a percepção cósmica de canalizar e dominar plenamente a energia que permeia toda a matéria (chamada cosmo-energia). Na história original, existem doze zodíacodas de ouro, vinte e quatro zodíacodas, quarenta e oito de bronze e quatro armaduras especiais que não possuem categoria. No Episódio G6, é dito que existem cinquenta e duas armaduras de bronze, não existindo, portanto, nenhuma armadura especial.

    

 

 

 Quando Masami Kurumada estava no processo de criação do mangá, o nome do cavaleiro de pégaso seria Rin, e o título "Ginga no Rin" (Rin da Galáxia). Entretanto, depois Kurumada mudou o nome do personagem para Seiya, por julgá-lo mais adequado, isto porque em kanji, Seiya significa "flecha estelar" (uma referência à constelação de sagitário, signo de Seiya e do próprio Kurumada). Finalmente, o título foi mudado para Saint Seiya porque os defensores de Atena seriam chamados de "santos cavaleiros".[9] Seiya foi inspirado no personagem Takane Ryuuji, protagonista do mangá Ring ni Kakero, também de autoria de Kurumada.[9] No Brasil, o lançamento da série em 1994 foi responsável por mudar a maneira que o público assistia animes, desencadeando uma "anime-mania". Em outros países latino-americanos (como por exemplo, no México e na Argentina) o sucesso também foi grande, apesar de a animação japonesa ter sido exibida eventualmente em ambos os países na década anterior, com programas como "Robotech" e "Mazinger Z". Em função do sucesso nos países de língua espanhola, a tradução brasileira do anime foi feita com base na dublagem em espanhol. Tanto o anime quanto o mangá foram lançados na China, Hong Kong e Taiwan por volta de 1990, dando início à adoração da animação japonesa e do mangá nesses países. A ideia de utilizar mitologia como pano de fundo serviu de inspiração para outros animes como, por exemplo, Samurai Warriors e Shurato.[10] Pode afirmar-se que a série deu contribuições especiais no desenvolvimento da cultura japonesa de mangás e animes. É a mais importante e antiga origem para Doujinshi junto com Captain Tsubasa, que acabou crescendo numa subcultura periférica significativa de anime e mangá. Os grupos Doujinshi têm atualmente um grande número de membros no Leste Asiático, América do Sul e Oeste Europeu. Mangakas famosos atualmente como o grupo CLAMP, Kubo Tite, Yun Kouga e Masashi Kishimoto, o criador de Naruto, já declararam terem sido muito influênciados pelas obras de Kurumada. O mangá original vendeu mais de 25 milhões de cópias no Japão.[11] Em ranking publicado em 2006 pela TV Asahi, Os Cavaleiros do Zodíaco está entre os cem melhores animes.[12] Em 1987, a série foi eleita o melhor anime do ano[13] na famosa premiação Anime Grand Prix realizada pelas revistas japonesas Animage e Newtype.[14] No ano seguinte, Saint Seiya foi eleito o segundo melhor anime de 1988, sendo superado pelo filme Tonari no Totoro.[15] No Canadá e Estados Unidos, a série não fez sucesso em sua primeira exibição. Somente em 2003, com o nome Knights of the Zodiac a série começou a ganhar fãs do continente norte-americano (mais específicamente nos estados de Quebec (Canada) e Wisconsin (EUA)). A empresa responsável pelo licenciamento foi a DIC Entertainment. A série sofreu muitos cortes e enormes alterações na trilha sonora e na história, o que decepcionou muitos fãs. A saída foi lançar DVDs (caixas) na íntegra (sem cortes e alterações). Alguns produtos começaram a ser lançados junto com o mercado japonês com isso é crescente o número de fãs que estão se formando nos EUA e no Canadá.


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